Os guardiões do pool genético

Como qualquer cidadão educado do século XXI, você provavelmente já ouviu falar da Segunda Guerra Mundial. Talvez se lembre de que Hitler e os nazistas planejavam levar adiante um processo romantizado de evolução, para criar uma nova raça superior, super-homens, mais fortes e inteligentes do que qualquer coisa que já existiu.

Na verdade, este é um equívoco comum. Hitler acreditava que o super-homem ariano já havia existido — o estereótipo nórdico, a fera loira de olhos azuis —, mas fora corrompido pela mistura com raças impuras. Houve uma Perda de Prestígio racial.

É revelador o quanto o conceito de progresso permeia a civilização ocidental, ao ponto de, ao se falar sobre a eugenia nazista, ouvirmos: “Eles tentaram criar um super-humano”. Você, caro leitor — se fracassasse tanto a ponto de apoiar a eugenia coercitiva, tentaria criar um super-humano. Porque você coloca seus ideais no futuro, não no passado. Porque você é criativo. A ideia de reproduzir um arquétipo nórdico de mil anos atrás nem sequer lhe ocorreria como uma possibilidade — o quê, só os vikings? É só isso? Se você fracassasse tanto a ponto de matar, com certeza tentaria alcançar patamares nunca atingidos, ou seria um desperdício, não é mesmo? Bem, essa é uma das razões pelas quais você não é um nazista, caro leitor.

É revelador o quão difícil é para pessoas relativamente saudáveis se colocarem no lugar de pessoas doentes, quando nos falam dos nazistas e distorcem a história para retratá-los como transumanistas defeituosos.

Foram os comunistas os transumanistas defeituosos. “Novo Homem Soviético” e tudo mais. Os nazistas eram definitivamente os bioconservadores da história.